sábado, 21 de julho de 2012

Em 2011 desenvolvi com os alunos do nono ano (8ª série) estudos de perspectivas visuais mediado pela uso da máquina fotográfica e consequentemente pelo estudo de enquadramento fotográfico.  Nos apoiamos na linguagem do retrato (tendo em vista o que planejava para os mesmo no primeiro ano do ensino médio)

Entre os muitos trabalhos desenvolvidos pelos alunos, destaco o belíssimo retrato de um menino sem camisa (primeira imagem) realizado pelo aluno Alessandro Licon (então cursando a 8ª B - hoje aluno do 1° ano turma A). O senhor no ponto de ônibus (segunda imagem) realizado pela aluna Karina Parronchi (hoje no 1° ano turma B), e o conjunto familiar retratado pelo ótimo aluno Wellington (hoje no 1° ano turma C).

Uma pequena contribuição a compreensão da arte do retrato:

 
O retrato como gênero
O retrato pode ser considerado um gênero em pintura, como a paisagem, a natureza-morta e a pintura de gênero, em virtude de sua presença em importantes períodos da História da Arte, devido ao fato de que quase todos os pintores e escultores a ele se dedicaram, alguns esporadicamente e outros com insistência. (...) O estudo da arte de retratar deve merecer atenção de estudiosos pelo caráter artístico e iconográfico e por contribuir para a compreensão de determinado momento de uma sociedade, seus hábitos, suas roupas, sua maneira de viver, e, sobretudo, a psicologia do ser dentro da sociedade. Os retratos poderão apenas representar, fixando para o futuro, os traços fisionômicos de um modelo em certo estagio de sua vida, sem outras pretensões. Há autores que encontram intuitivamente o caráter íntimo das pessoas, arrancam de dentro um sentido que, muitas vezes, o próprio modelo desconhece, podendo eles – os retratos – serem públicos, destinados à exaltação de heróis, políticos,  reis ou indivíduos destacados em suas atividades profissionais. (...) Períodos houve em que essa vontade foi reduzida ou desapareceu completamente como decorrência do espírito de comunidade que os caracterizava, quando os indivíduos, isoladamente, perdem importância e obviamente a intenção de se fazerem retratar. (...) A história do retrato pode ser estudada por ângulos distintos: sociais, econômicos, psicológicos, técnicos e artísticos e, traduzindo cada um, suas razoes e origens.
 
Texto apresentado no material de apoio educativo para o trabalho do professor com Arte na XXIV Bienal de São Paulo.

Este videoperformance dos alunos do 2° ano do ensino médio se remete à peça teatral Liberdade Liberdade de Millôr Fernandes e Flavio Rangel.

 
Este e outros videoperformances fazem parte dos estudos que dedicamos neste primeiro semestre à arte engaja e ao teatro político brasileiro. Paralelo a este tema, estudamos a linguagem do performance no teatro, o que impulsinou que trabalhássemos esta linguagem, junto ao grupo de alunos. 

Videoclipe dos alunos dos 1° ano do ensino Médio

 

Estes videoclipes fazem parte de nossos estudos do primeiro semestre de 2012. Tinhámos como referência estudos da representação do corpo na arte ocidental. a principal rfeferência deste estudo são os trabalhos da fotógrafa londrinense Fernanda Magalhães, cuja fragmentação do corpo em seus estudos fotográficos favoreceu ao compreendimento da imagem como fração.